AS ANÔMALIAS DA CÂMARA DE VEREADORES

 


Como já era premeditado desde das eleições 2020, uma renovação poderia culminar em desencontros ou desentendimentos partidários por falta de experiência.

O que se enxerga no parlamento açailândense é a falta de equilíbrio para dirimir os interesses da população, envolto os discursos, o que se vê são projetos desencontrados ou barrados pelos desencontros da política, não é fácil para um gestor municipal ter bom resultados se o legislativo se cobriu com desentendimentos políticos ou com argumentos de quem pode mais, o momento vivido em Açailândia não tem uma pluralidade de projetos que ajudem o executivo na administração.

 Requerimentos apresentados, parece mais uma ação combinada do que uma reivindicação, já que problemas de verdade parece não ser enxergados pelos legisladores, e quando notados dependendo de quem os enxergar, tenta tirar vantagens em busca de popularidade.

Um parlamento que reprova um Auxilio Municipal Emergencial pelo simples fato de ter sido apresentado por adversários políticos demostra a falta de sensibilidade para os problemas atraídos pela pandemia do novo coronavírus. O projeto que coloca como gestora responsável em capta a quantidade de assistidos pelo projeto é a Secretaria de Assistência Social, que antes de passar pelo crivo técnico da secretaria, foi reprovado.


Chama atenção, que no pedido de vista feito pelos vereadores Dênnes e Lucas Alves, não teve se quer uma sugestão de melhorias, a  reprovação do projeto de nº 05/2021, de autoria do vereador Josibeliano Chagas Farias (Ceará),   teve na sessão seguintes a indicação da criação de um auxilio emergencial no valor de R$ 1.200,00 (Hum mil e duzentos reais), destinada a 50 pessoas, com gerenciamento da Secretária de Cultura do Município, ou seja, porque não fizeram essa indicação dentro do projeto apresentado pelo vereador Ceará?

O projeto que passaria, caso fosse aprovado por uma triagem de vulnerabilidade social, não obrigava o executivo, executa-la, por depender de uma força tarefa em busca dos possíveis assistidos pelo projeto emergencial e o valor financeiro a ser disponibilizado caso ouve-se recurso.

 

O fato do procurador ou contador ter comparecido em uma sessão na câmara de vereadores e declarar que não há recursos, mostra uma ação combinada para reprovar o Auxilio Municipal Emergencial de Açailândia, que atenderia pessoas em situação vulnerável, a reprovação aconteceu de forma arquitetada já que o projeto não exigia números de assistidos ou valores.

 A inoperância dos vereadores a situações que exige fiscalização dos mesmos para atender a população não acontece como deveria, prova disso é a falta de pauta nas sessões para tratar de assuntos relevantes, como educação, saneamento básico, contenção de erosões, vulnerabilidade social em meio pandemia e etc.

O atual parlamento municipal vive o pior momento da história política de Açailândia, com discursos inflamados, como se muitos, nunca tivessem participado da coisa pública, vale lembra que ouve sim, políticos que diante das mazelas dos conchavos e acordos partidários, ouve aqueles que de forma silenciosa se livrou de alugueis em tempos passados e constitui uma sede própria, buscou patrimônios para coisa pública.

A população precisa ser respeitada e não usada!

 

Por

           Marcio Morais

  

 

 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

AÇAILÂNDIA SEM PERSPECTIVA POLÍTICA PARA O FUTURO!

EX-PREGOEIRO DA CÂMARA DE VEREADORES DE AÇAILÂNDIA RECEBE HOMENAGEM EM SÃO FRANCISCO DO BREJÃO

PRIMEIRO ANO DA ADMINISTRAÇÃO DO PREFEITO ALUISIO SOUSA