Vereador Lucas Alves é Suas Polêmicas

  

O vereador Lucas Alves mais uma vez se envolve em polêmicas envolvendo seu nome e dessa vez ganhou uma caricatura que por respeito decidimos não publicar, e resolvemos narrar alguns fatos que antecederam as eleições de 2020.

O movimento denominado sem teto, liderado pela senhora Gardênia Silva, foi apresentado ao redator do blog do Marcio Morais no mês de junho de 2020, onde estivemos em sua residência na vila São Francisco.

Em conversa com a líder do movimento e outros integrantes, percebemos que havia alguns desencontros nas informações no qual tratamos de esclarecer, também esteve nessa reunião o atual vereador Lucas Alves o que nos surpreendeu.

Nos foi comunicado que o movimento não gostaria de ligação com políticos, para não prejudicar o movimento, situação essa que ganhou o nosso respeito. Na condução da conversa, o então pré-candidato Lucas Alves saiu da cozinha e nos fez algumas perguntas, das quais me lembro vagamente.

Perguntas firmes, precisas e sem arrodeio, que nos colocava como vilão, como se apoiássemos os erros das gestões, foi quando falamos que estávamos ali pra ajudar e que ele teria que conversar com prefeito sobre suas frustrações exposta na ocasião.

Mais o assunto da pauta era: Porque as casas não haviam sido entregues é porque acontecia em tempos de eleição, pensando que estávamos ali a pedido de políticos ou até mesmo do prefeito Aluísio Sousa. Lucas Alves justificou que alguns vereadores haviam se manifestado nas eleições de 2016, para se beneficiarem da repercussão, o que tratamos de esclarecer que o mesmo estava equivocado.

Lucas Alves criou varias campanhas contra vereadores de mandato as famosas hashtag não reelejam vereadores, situação essa que ficou bem clara ao ouvimos suas declarações, falamos das ações dos vereadores na ocasião do que se tratava sobre o conjunto habitacional Jardim Aulídia, que os mesmos tinham feito em início dos seus mandatos em maio de 2017. Inclusive, o mesmo indagou quem seria os vereadores, eu respondi que não lembrava de todos mais citei alguns.

Afirmamos que os recursos disponibilizados eram pouco mais de 60 milhões e não de 80 milhões como divulgado, segundo o ministério da cidadania, e que a demora da Caixa Econômica Federal era um fator alegado pelas empresas responsáveis pela construção das casas, esclarecemos, que a única responsabilidade do gestor era fazer a triagem da vulnerabilidade dos candidatos e confecção de seus cadastros e o exigido sorteio como aconteceu em 2014 pela então ex-prefeita Cleide Santos.

Uma das situações que tanto a senhora Gardênia como o senhor Lucas ficaram estarrecidos foi em nossa afirmação que não poderia haver novos cadastros enquanto os existentes não fossem contemplados. O senhor Lucas disse que poderia haver sim e mostrou não conhece o projeto de moradia popular.

Explicamos que existia um decreto municipal exigido pelo programa habitacional do governo federal, lei que dava legalidade as nossas afirmativas, encerrando a reunião.

Em outro convite feito pela senhora Gardênia, ela pediu pra que nós a ajudássemos, nos disponibilizamos e uma semana depois a mesma foi denunciada, teve sua casa revistada por policiais militares, e seguida a mesma me ligou perguntando se não poderia a acompanha-la a delegacia.

Chegando na delegacia Regional com a senhora Gardênia averiguamos se existia alguma denúncia contra a mesma, constatamos que não, em seguida, fomos para o Quartel da Policia Militar de Açailândia na vila Ildemar, onde fomos atendidos pelo coronel Diniz que nos afirmou que sim, ouve uma denúncia anônima da mesma estar fazendo cadastro e cobrando por eles, no qual a guarnição dos policiais constatou que não havia indícios de confecção de cadastros ou irregularidades que pudessem incrimina-la.

Foi quando nos colocamos a disposição para legalização do movimento, para evitar problemas judicias que pudesse desmoralizar o movimento, porém, exigimos alguma mudança na postura da lider do movimento e das pessoas que faziam parte dele, a primeira dela é que não poderiam mais haver mais rifas, as famílias que participavam do movimento para não caracteriza cobrança obrigatória de engajamento ao movimento.

Também solicitamos a escolha de pessoas para fazerem parte de uma diretoria, que seriam responsáveis em seus CPFs pela administração financeira e atos causados pelo movimento, que a partir da sua constituição haveria responsabilidades a ser cumpridas nos atos descritivos da instituição.

A senhora Gardênia também esteve na agencia pedindo informações sobre os contemplados, o representante da caixa pediu uma identificação do movimento, como não existia a caixa ficou impossibilitada de faze-la.

Diante do ocorrido procuramos via telefone a senhora Cris Monteiro presidente da associação de moradores do Jardim Aulídia para saber informações mais precisas, o resultado foi assustador, a mesma confessou 732 famílias ocupavam residências no conjunto habitacional das 1.126 unidades supostamente entregues.

Diante das informações que obtivemos e dos contatos que fizemos noticiamos com exclusividade a possível entrega de 1.124 casas onde 50% estaria aguardando a liberação de suas matriculas, responsabilidade dos cartórios de nossa região, quando a documentação está devidamente legalizada com seus tributos e taxas em dia.

Em novembro de 2020, a prefeitura municipal anunciou a entrega de mais 562 casas, porém, não sabemos se as entregas seguiram a lista dos sorteados, o fato de não haver uma instituição ligada a população, que fiscalize as informações deixando dúvidas, conforme decreto 159/2014.

Estivemos na secretaria de Ação Social na época para saber o que realmente estava acontecendo e como estava os cadastros dos sorteados e pessoas em vulnerabilidade conforme descrito no decreto, a resposta da secretária em companhia do funcionário publico de carreira que está na secretaria desde do início do projeto, informou a redação que todos os cadastros já haviam sido repassados a caixa econômica e que a secretária não tinha mais disponibilidade e nem o controle dos mesmos.

No suposto movimento havia pessoas sorteadas, não cadastrada no cadastro único exigido pelo projeto, esclarecemos que não havia possibilidade de os mesmos serem contemplados por existe uma fila de contemplados, gerando desistência e insatisfação por parte de alguns.

Das 1.126 casas sorteadas, 1.085 cadastros foram aprovados, 938 unidades foram entregues, 464 cadastros dispensados por inconsistência, desistência ou dados incompletos, 147 contratos não foram assinados pelos contemplados, ficando 551 cadastros de suplentes a serem analisados e convocados.

O vereador Lucas Alves que presa pela transparência, como afirmou em um vídeo compartilhado nas redes sociais e grupos de WhatsApp, onde criticou uma matéria do jornal “O Cronista” no qual o seu nome foi envolvido, deveria ser mais preciso nas informações divulgada em seu vídeo em companhia com a senhora Gardênia.

A matéria que fizemos em julho de 2020, Narra fatos ligados ao movimento até uma reunião com o prefeito Aluísio Sousa, para explicar mal entendidos, o assédio de políticos na tentativa de beneficia-se com o movimento era diário.

Nos afastamos do movimento por alguns comportamentos que não concordávamos da senhora Gardênia, que não vinha de encontro aos nossos ideais, algumas pessoas do movimento não estavam mais em harmonia, por discordarem com a mesma. Alguns cobravam prestação de contas do dinheiro arrecadado nas rifas. O movimento fazia distribuição de sexta básica para familias carentes, remédios, distribuição de currículos de pessoas ligadas ao movimento.

Diante da repercussão e perseguição que a líder do movimento estava vivendo decidimos proibir algumas ações, até legalizar a documentação do movimento, para que pudessem prossegui de forma legitima.

Repudiamos a postura do parlamentar, ao amassar e joga no lixo o jornal “O Cronista”, em tempos de democracia, não se pode agredir a imprensa, por ter seu nome estampado em um jornal impresso, atitudes como essa mostra o despreparo do parlamentar.

Aprendemos que toda ação provoca uma reação, diante dos acontecimentos envolvendo o movimento denominado sem tetos do Jardim Aulídia e o vereador Lucas Alves, narramos o que de fato aconteceu, narramos a nossa passagem e saída em agosto de 2020, não podemos acrescentar nada contra o vereador Lucas Alves que desabone sua conduta, a não ser algumas falhas em sua matéria.

 

Por

MARCIO MORAIS

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